A Capela Sistina foi alvo de algumas transformações, nomeadamente com o Concílio de Trento (1545-1563) que ordenou que se cobrissem parte das figuras com panejamentos. Nos séculos XVII e XVIII, os corpos voltaram a ser escondidos.
Como a limpeza revelou uma pintura particularmente clara, de coloridos por vezes ácidos, surgiu uma viva polémica: os restauradores teriam retirado a sujidade, uma camada de negro-de-fumo aplicada depois pelo artista, a seco, para acentuar os modelados e os jogos de sombra.
Os trabalhos de restauro a que os frescos da Sistina foram sujeitos entre 1980 e 1994, coordenados por Gianluigi Colalucci, mantiveram algumas destas censuras como testemunhos de uma nova ordem teológica, mas devolveram à obra de Miguel Ângelo a exuberância de cores original, o que gerou grande controvérsia. "Foram os artistas, mais do que os restauradores ou os historiadores, que geraram a polémica. Porque os artistas tinham amado Miguel Ângelo naqueles tons pastel, e não nas cores vivas, delicadas e sensíveis dos maneiristas", como explicou Colalucci numa entrevista ao PÚBLICO em Dezembro de 2001. Quando o restaurou do tecto da Capela Sistina foi demonstrado ao público em 1992, houve um grupo de pessoas num mundo da arte que ficaram horrorizados. Este grupo sentiu que o restauro tinha tirado algo sem retorno possível e tinha arruinado tudo o que Miguel Ângelo pretendia dos seus frescos.
Como a limpeza revelou uma pintura particularmente clara, de coloridos por vezes ácidos, surgiu uma viva polémica: os restauradores teriam retirado a sujidade, uma camada de negro-de-fumo aplicada depois pelo artista, a seco, para acentuar os modelados e os jogos de sombra.
Os trabalhos de restauro a que os frescos da Sistina foram sujeitos entre 1980 e 1994, coordenados por Gianluigi Colalucci, mantiveram algumas destas censuras como testemunhos de uma nova ordem teológica, mas devolveram à obra de Miguel Ângelo a exuberância de cores original, o que gerou grande controvérsia. "Foram os artistas, mais do que os restauradores ou os historiadores, que geraram a polémica. Porque os artistas tinham amado Miguel Ângelo naqueles tons pastel, e não nas cores vivas, delicadas e sensíveis dos maneiristas", como explicou Colalucci numa entrevista ao PÚBLICO em Dezembro de 2001. Quando o restaurou do tecto da Capela Sistina foi demonstrado ao público em 1992, houve um grupo de pessoas num mundo da arte que ficaram horrorizados. Este grupo sentiu que o restauro tinha tirado algo sem retorno possível e tinha arruinado tudo o que Miguel Ângelo pretendia dos seus frescos.
Aproveitei parte de um trabalho que fiz na faculdade!!
Introdução à Conservação e Restauro!!
4 comments:
muito bom mesmo!!!
hehehe!!
nunca soube a nota do trabalho...na discussão (de trabalhos) fui a única que não ouvi críticas!! hehe
sou o auge e fantástica
Really amazing! Useful information. All the best.
Mt bem mt bem! A realidade é que miguel angelo foi um dos primeiros grandes maneiristas! E a sua paleta era concerteza exuberante, colorida, expressiva e muito cheia de sentimento.
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